Saiba como ajudar!
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, os pensamentos e o comportamento do indivíduo, e dificilmente tem seu avanço bloqueado, pois trata-se de um tipo de demência e não tem cura.
Alguns estudos mostram que a sobrevida do indivíduo que recebe o diagnóstico de Alzheimer, varia de 8 a 10 anos.
Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ), a estimativa é que no mundo existem aproximadamente 36 milhões de casos da doença e só no Brasil, cerca de 1,2 milhão de casos.
Podemos dividir o processo dessa doença em quatro fases, a primeira fase do quadro clínico é atacar a memória, a personalidade e as habilidades visuais e espaciais; a segunda fase começam as dificuldades no falar, em executar tarefas simples e em coordenar movimentos com facilidade, além de insônia, agitação e ansiedade; na terceira fase, as tarefas, antes corriqueiras, se tornam mais dificultosas, suas necessidades básicas de higiene, não são mais controladas, o comer e a deficiência motora são vilões nessa fase, pois deixam o paciente debilitado, necessitando de maior ajuda; e por fim a quarta fase, as dores são mais intensas e contínuas, podem ocorrer infecções, o indivíduo não fala mais e já não há mais locomoção, o paciente passa a depender totalmente por ficar somente em seu leito.
Agora que você já sabe o que é e como funciona a doença, continue a leitura e saiba como ajudar!
Muito se ouve falar de cuidados paliativos, mas muitas vezes destinado ao câncer, mas ele abrange a qualquer indivíduo que esteja com diagnóstico de doenças crônicas ou degenerativas e sua abordagem junto ao tratamento, se torna fundamental para a qualidade de vida e reduz o sofrimento dos pacientes e de seus familiares, proporcionando alívio da dor e de alguns físicos e emocionais.
Em fase mais avançada do Alzheimer, é fundamental que os cuidados dedicados aos pacientes, sejam em tempo integral e com uma equipe interdisciplinar para que todos os aspectos da vida daquele paciente sejam atendidos da melhor forma.
Os profissionais trabalham com o apoio emocional, tratam os sintomas referente a insônia e ansiedade para um maior conforto ao paciente.
Os cuidados paliativos envolvem muitas questões, porém sua diretriz nada mais é que tentar oferecer, por mais difícil que seja, uma autonomia dentro do possível, maior conforto, bem-estar, respeito e dignidade dos pacientes.
E o mês de fevereiro, tem como tema o Fevereiro Roxo, que nos induz a pensar mais sobre as doenças crônicas, como o Lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer, essa campanha salienta a população sobre a importância do cuidado, a conscientização e o combate dessas doenças que atingem grande parte da população e às vezes, não sabem como agir mediante a um diagnóstico.
Cuidar de você e de quem ama, é sinal de respeito e amor à vida, e a Palliative Care tem essa premissa.
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