Numa pequena cidade do interior de Campinas, São Paulo, havia uma senhora muito cheia de vida ao longo de seus 60 anos, chamada Tereza, viúva já há mais de 30 anos, mãe de 6 filhos.
Tereza morava sozinha, independente, e se sentia muito bem com a sua própria companhia, mas adorava quando os filhos a vinham visitar, corria para a cozinha preparar algo, pois a forma de demonstrar amor dela era atos de serviço.
Ela adorava receber os netos em sua casa, ao total eram 13, das mais variadas idades, gostava de ensinar o que sabia para eles, e eles adoravam aprender com a avó a fazer qualquer coisa que ela propusesse, bolachinhas amanteigadas, pão caseiro, feijão… na visão dos filhos e dos netos, tudo o que ela fazia era o melhor do mundo, e realmente tudo era feito com muito amor e dedicação, e ela sempre estava disposta a fazer tudo por todos que amava.
Sempre tinha um conselho para dar, um palpite para oferecer, uma história engraçada para fazer todos ao seu redor rirem de doer a barriga.
Era muito companheira de seus filhos, para todas as ocasiões e eles grudados nela também.
Tereza já se tratava há anos de diabetes, mas não era algo que atrapalhava seu estilo de vida, a vida seguia normal, viajava, ia à igreja, casa dos filhos, fazia caminhadas a pé, carregava suas compras para cima e para baixo e parecia que nunca se sentia cansada, até que veio a pandemia e aquela senhora que fazia de tudo sozinha, que adorava sair passear, se vê trancada em seu apartamento e não podendo sair nem para comprar seu pãozinho que tanto apreciava, e mesmo com seus filhos fazendo de tudo, não era o suficiente mais, se sentia presa, isolada e o seu emocional começou a abalar, todos em redor percebiam ela mais triste, com medo, e mesmo com alguns dos filhos em sua casa, nas visitas organizadas, não se sentia completa, pois Tereza gostava da casa cheia pois a vida inteira foi dessa forma, mas nesse período todos prezavam por sua saúde, por já ser idosa e ter limitações.
Um ano da pandemia do COVID-19 se passou, ela tomou duas doses da vacina e assim se sentia mais protegida, as regras já permitiam que ela conseguisse sair para alguns lugares com sua máscara.
Aos poucos a vida começa a tomar um novo ritmo e um evento de aniversário de um de seus netos e ela foi na festa, feliz por estar retomando o que sempre prezava, a família junta de novo, comeu algo que não caiu bem e naquela semana não ficou disposta, passado alguns dias dessa forma, estranha, começou a reclamar de muita dor no estômago, a filha mais nova resolveu levá-la ao hospital e fizeram vários exames.
Descobriram uma doença rara que já havia feito com que suas funções hepáticas e renais apresentassem um mau funcionamento, avançado.
Não havia mais tratamento para tal situação, a gravidade de seu quadro a fez ficar totalmente debilitada, dependendo de seus familiares para tudo, seus filhos pediam licença no trabalho, os que eram autônomos deixavam sua correria do dia a dia em busca do seu “ganha-pão”, todos em prol de cuidar de sua amada mãe, mas chegou um determinado momento em que precisaram de cuidados profissionais, pois a doença não afetava só o doente, a família inteira adoecia junto e tendo um terceiro envolvido, um profissional para auxiliar em todo o cuidado do paciente, o período se tornava menos desafiador para os demais, que puderam voltar aos afazeres, mas sem deixar de cuidar dela, pois o profissional não é o responsável integral, mas a família sim.
A verdade veio, com os dias em que Tereza passara de uma paciente com chances de um transplante de fígado a uma paciente de cuidados paliativos, já que a doença evoluiu de forma acelerada, em 6 meses.
Nesse tempo doloroso da saúde de Tereza, entraram os cuidados paliativos em sua vida, todo cuidado de cada profissional que a atendia, trouxeram mais conforto e alívio de dores e dignidade para sua futura partida.
Isso não é só uma história, acontece com milhares e milhares de famílias espalhadas pelo mundo, e você pode perceber que na história de Tereza, a ajuda da profissional e dos cuidados paliativos ajudaram e trouxeram paz à todos os envolvidos, até mesmo para ela, pois com certeza teve medo de partir, mas os profissionais com todo carinho e amor, a fizeram mais feliz nesse período e ajudaram no processo.
Nós da Palliative Care, temos tudo isso para oferecer à quem você ama, cuidados com amor e dedicação.
Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossos serviços.
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